La diplomacia cultural en la política exterior brasileña: un análisis comparado de dos momentos de transición matricial
DOI:
https://doi.org/10.24201/fi.v58i1.2487Palabras clave:
diplomacia cultural, política exterior brasileñaResumen
Este artículo problematiza el papel del Estado brasileño en la elaboración de la diplomacia cultural del país, al comparar los momentos en que se identifica una participación más asertiva de este actor en la formulación de sus directrices, a partir de la redemocratización de Brasil. Para ello, la hipótesis propuesta consiste en que los gobiernos de José Sarney (1985–1990) y Lula da Silva (2003–2010) constituyen dos momentos de transición matricial en la política exterior brasileña, en los que el Estado asumió una función más vigorosa en la articulación de la diplomacia cultural. Con base en la revisión bibliográfica de registros oficiales y de obras especializadas, comienza este análisis con una dilucidación teórica sobre lo que se concibe como diplomacia cultural en la política exterior brasileña y continúa con la comparación entre ambos períodos de transición matricial apuntados a la luz de la actuación del Estado en la conformación de la diplomacia cultural del país.
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